Dar apoio aos cuidadores informais de Cabeceiras de Basto é a primeira intenção dos fundadores da novel Associação Refúgio do Cuidador, que acaba de ser constituída neste concelho e que vai ser publicamente apresentada na tarde do próximo sábado (8, 15h00).
Marilyne Pereira, presidente de uma direção maioritariamente feminina, disse ao Terras de Basto que a estrutura associativa pretende dar resposta à ausência de enquadramento dos cuidadores formais identificados neste território, bem assim como às carências de que padecem os titulares de tal estatuto.
Cuidadores informais são pessoas que prestam cuidados a familiares ou amigos sem remuneração profissional e que podem ter acesso ao Estatuto do Cuidador Informal, que reconhece os seus direitos e deveres. Existem cuidadores principais, que acompanham permanentemente e residem com a pessoa cuidada, e não principais, que prestam cuidados de forma não permanente. Ambos podem beneficiar de apoios e direitos, como subsídios, formação e direitos laborais específicos.
A Associação Refúgio do Cuidador tem a intenção de reunir um conjunto de serviços a disponibilizar aos seus associados, que vão do apoio psicológico à formação específica para o exercício da função, do descanso aos momentos de lazer para os cuidadores informais.
«Esta é uma associação que tem muito de familiar, os corpos sociais são essencialmente constituídos por cuidadores, familiares de cuidadores…; inicialmente, vamos focar-nos na realidade de Cabeceiras de Basto», diz a dirigente, que se faz acompanhar na direção por Marisa Gomes e Carolina Morais, entre outras pessoas.
A apresentação acontece durante uma sessão na Casa do Tempo (8, 15h00), durante a qual será explorado o tema “Cuidar de quem cuida” e realizada uma mesa-redonda com um cuidador, uma pessoa cuidada, um profissional de saúde e um representante institucional. [JPM].







