Cerca de setenta alunos do agrupamento de escolas de Cabeceiras de Basto visitaram há dias a Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, no âmbito do projeto “AgroEduca Futuro”, que tem o objetivo de aproximar os jovens do mundo das ciências agrárias.
O projeto quer estimular o interesse pelas profissões do setor agrário, promover a literacia científica e tecnológica e valorizar o papel da agricultura, da sustentabilidade e da inovação na construção de um futuro mais verde.
José Luís Mourão, presidente daquela escola – citado pela “Universidade FM”, rádio propriedade da academia transmontana – refere que a ideia é os estudantes «perceberem que as ciências agrárias são uma área de futuro e que eles a podem abraçar».
Entre as atividades, os alunos puderam assistir a uma simulação de fogo florestal, no Laboratório dos Fogos. «Aquilo que tentamos incutir a estes jovens candidatos é o gosto pela floresta e as atividades que se podem desenvolver na floresta, desde a sua criação, desde o seu nascimento até à sua morte e inclusive também o papel do fogo na floresta, que muitas vezes é visto também de forma muito negativa», conta Orlando Matos, técnico superior da UTAD também citado pela estação emissora.
Cidália Pacheco, professora da área da Informática que acompanhou os alunos, destaca a importância da iniciativa no futuro dos estudantes, que «como são de um meio rural, identificam-se com estas questões».
Para além da simulação do fogo, os alunos puderam colher e analisar plantas, e observaram uma demonstração de termografia, utilizada para medir a temperatura corporal dos animais.
[Fotografia de Carlos Pereira Cardoso].






