Quinta-feira, Julho 17, 2025
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Colégio de Refojos recebe 1,5 milhões para centro tecnológico de energias renováveis

O Colégio São Miguel de Refojos, em Cabeceiras de Basto, acaba de ver aprovada a criação de um Centro Tecnológico Especializado (CTE) em Energias Renováveis, designado “Basto GreenTeck”, soube o Terras de Basto.

Este será, assim, o único curso tecnológico especializado aprovado para servir a região, representando um investimento estratégico de cerca de 1,5 milhões de euros, financiado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

«Mais do que um investimento em equipamentos e infraestruturas, o ‘Basto GreenTeck’ é um investimento no futuro de uma região e no crescimento sustentado do colégio», diz ao Terras de Basto o diretor pedagógico do estabelecimento.

«Este CTE é o primeiro grande resultado de uma mudança estratégica na gestão deste estabelecimento de ensino, com a inovação orientada para a excelência pedagógica, com ligação efetiva ao mundo do trabalho e universitário», realça José Augusto Ribeiro.

O “Basto GreenTeck” – explica – vai funcionar num edifício dedicado com mais de 1.300 m², equipado com laboratórios de última geração: o “GreenTech Lab”; os laboratórios de Eletricidade, Eletrónica e Comando; de Física e Química; de Práticas Oficinais; Multidisciplinar e Criativo; bem como dois “Espaços Mentoring” para desenvolvimento de projetos.

Estes laboratórios vão servir todos os cursos profissionais do colégio e vão estar também acessíveis a alunos do ensino geral/particular, criando sinergias entre percursos, «promovendo uma formação mais completa, tecnológica e alinhada com o futuro».

Além de servir todos os cursos profissionais e apoiar o ensino geral do colégio, o “Basto GreenTeck” foi concebido para estar aberto à comunidade e, em particular, ao tecido empresarial, sendo que os seus laboratórios e tecnologias estarão disponíveis para empresas e parceiros da região, promovendo formação, ensaio de soluções técnicas e desenvolvimento de projetos em articulação com o mundo real.

Esta abertura ganha especial relevância numa altura em que Cabeceiras de Basto se prepara para acolher o maior parque eólico do país, criando oportunidades concretas de cooperação, qualificação e valorização do capital humano da região.

Assim se justifica que o curso-âncora deste CTE seja o Técnico de Instalador de Sistemas Eólicos. Integrado num modelo de dupla certificação, este curso permite aos alunos concluírem o 12.º ano com uma formação profissional qualificada e a possibilidade de prosseguimento de estudos no ensino superior.

Além do foco na energia eólica, o projeto integra também tecnologias reais de microgeração solar e hídrica, com sistemas de monitorização de dados em tempo real, estações meteorológicas, drones de inspeção, robôs colaborativos, simuladores de soldadura e dispositivos de automação industrial.

«O “Basto GreenTeck” não é apenas uma obra de engenharia ou um centro de equipamentos tecnológicos, é uma escola dentro da escola, um lugar onde os alunos aprendem a pensar, criar e atuar com ferramentas do presente e competências do futuro», diz José Augusto Ribeiro.

O Colégio de Refojos afirma-se, com este projeto, como uma instituição «com identidade única na região: unindo o rigor académico do ensino privado à força transformadora do ensino profissional, formando cidadãos com carácter, competências e visão», enfatiza aquele responsável.

Este histórico estabelecimento de ensino – propriedade da Arquidiocese de Braga – oferece atualmente dois percursos: o ensino privado, com foco académico, cultural e linguístico orientado para o ensino superior, com exigência formativa e acompanhamento individual; e o ensino profissional, com forte ligação ao mundo do trabalho, inovação tecnológica e certificações práticas, sem fechar a porta ao ensino superior.

«Aqui, qualquer que seja o percurso, todos os alunos têm acesso à mesma qualidade educativa, aos mesmos laboratórios, aos mesmos valores», sublinha.

Para José Augusto Ribeiro, a aprovação do “Basto GreenTeck” é «uma excelente notícia para o colégio, os seus alunos e os concelhos da região», até porque «este projeto mostra como a educação profissional e tecnológico pode gerar impacto real no território, ser um motor de inovação, desenvolvimento e futuro». [JPM].

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