É apresentado como «um inovador parque empresarial ecológico», «projetado para receber empresas comprometidas com a sustentabilidade e a inovação ambiental». Vai localizar-se em Codeçoso, Celorico de Basto, num terreno com 24 hectares que começou agora a ser preparado para o efeito.
«Infraestrutura moderna e eficiente, adaptada a negócios que valorizam a responsabilidade ambiental e a economia circular», o “EcoPark” de Codeçoso está já a comercializar os seus espaços, «pensados para facilitar a colaboração entre empresas e criar um ambiente de trabalho funcional, estético e sustentável».
No “EcoPark” – sublinha o empresário Luís Felício – as empresas residentes são incentivadas a adotar práticas de economia circular, promovendo a reutilização de recursos, a redução de resíduos e a inovação ambiental.
«O parque vai funcionar como um laboratório vivo, onde empresas partilham conhecimento e desenvolvem soluções conjuntas», adianta, acrescentando que este «não é apenas um polo industrial, mas também um laboratório para novas soluções sustentáveis». «As empresas que se instalem aqui beneficiam de um ambiente colaborativo, em que a partilha de conhecimento e a inovação são incentivadas», reafirma.
Neste contexto, enquadram-se entre os potenciais clientes as empresas que laboram nas áreas da reciclagem e economia circular, agroindústria sustentável, energias renováveis e tecnologias verdes, e materiais de construção sustentáveis.
«Mediante um programa definido, vai disponibilizar um conjunto de instalações e serviços que visam potenciar a simbiose das várias valências» — diz Luís Felício – referindo espaços para empresas consolidadas, para empresas em fase de incubação, laboratórios “biotech”, “cowork”/salas de reuniões, armazéns para indústrias ecológicas, estacionamento e carregadores “ecocharge”, auditório vivo, área agrícola e zona verde.
O empresário refere ainda a arquitetura do parque, que «combina modernidade e funcionalidade com um profundo respeito pelo meio ambiente», em cuja estrutura central se integram espaços públicos ao ar livre, concebidos para promover a interação entre empresas e visitantes. «O “design” minimalista e orgânico inspira-se na paisagem envolvente, onde a arquitetura se adapta à morfologia do terreno», diz.
Entre os projetos pioneiros a associarem-se ao “EcoPark de Codeçoso” temos já a “CanhaMais”, dedicada ao cultivo do cânhamo para fins industriais, e a “Canhawall”, dum consorcio luso-francês dedicado ao fabrico de paredes de betão de cânhamo, uma inovação na área da construção sustentável. [JPM].
