Vinte e quatro alunos dos vários ciclos participaram agora, em Celorico de Basto, na fase municipal do “Concurso de Leituras no Douro, Tâmega e Sousa”, iniciativa que veio substituir o concurso nacional de leitura e assumir o mesmo objetivo de fomentar o gosto pela leitura e potenciar a capacidade de interpretação, criatividade e sentido crítico.
O momento – no centro cultural celoricense – levou a vereadora da Educação a relevar a sua importância para a consolidação dos hábitos de leitura. «A leitura deve ser um hábito, diria mesmo um vicio; as vantagens da leitura são imensuráveis e munem estes jovens de competências orientadas para o caminho do sucesso», enfatizou.
Maria José Marinho considerou que «o facto de vivermos na era digital não pode ser fator inibidor da leitura», até porque «o digital trouxe os livros virtuais e mais e maiores possibilidades».
Para a autarca, «adquirir o gosto pela leitura nem sempre é um processo individual, na maioria das situações é premente o incentivo dos pais e dos professores, que apresentam aos jovens obras literárias orientadas para o gosto de cada um, um trabalho conjunto e contínuo, no fortalecimento do gosto pelos livros».
Quem passa à fase intermunicipal
Contar uma história orientada para dois enredos ou alterar o rumo de uma personagem ou o fim da história, a partir da leitura de um trecho do livro “O Senhor do Seu Nariz”, de Álvaro Magalhães, foi a prova a que se sujeitaram os oitos alunos do primeiro ciclo que participaram nesta fase do concurso.
À prova sujeitaram-se os alunos Ana Marinho, Inês Cunha, Leonor Alves, Luciana Lemos, Mara Mesquita da Silva, Martins Teixeira, Matilde Mesquita e Santiago Bastos, tendo ficado apurados para a fase intermunicipal Santiago Bastos, Martim Teixeira e Matilde Mesquita.
Aos alunos do segundo ciclo foi proposto o mesmo tipo de desenvolvimento, mas baseado na leitura de “Bicicleta à Chuva”, de Margarida Fonseca Santos. Participaram os alunos Jorge Santos, Luana Fernandes, Luís Sousa, Maria João Marinho e Rita Martins, tendo passado à fase intermunicipal Luís Sousa, Maria João Marinho e Rita Martins.
Aos concorrentes do terceiro ciclo foi proposta a leitura de “Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos”, de Alves Redol, obra que retrata o Ribatejo rural dos anos 50 e 60, mas que poderia retratar Celorico de Basto ou qualquer outro concelho do Interior. Em prova estiveram os alunos Bruna Micaela, Guilherme Matos Teixeira, Maria Bastos, Maria José Pinto e Simão Daniel Pinto. Para a fase intermunicipal ficaram apurados Guilherme Matos Teixeira, Luísa Bastos e Maria José Pinto.
A concluir esta fase do concurso, sujeitaram-se a apreciação os alunos do ensino secundário Beatriz Gonçalves, Fabiana Raquel Teixeira, João Teixeira, Mara Queirós e Mariana Pereira, com origens no Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto e na Escola Profissional Agrícola de Fermil. Foram selecionados para a fase seguinte Beatriz Gonçalves, João Teixeira e Mariana Pereira.
Nesta prova, aos alunos foi proposta a leitura de um trecho de “A Máquina de Fazer Espanhóis”, de Valter Hugo-Mãe, finda a qual tiveram de escolher aleatoriamente um envelope contendo um objeto, que lhes motivaria a escrita de uma história original relacionada com a obra lida.
Esta fase municipal registou momentos musicais, pelo grupo celoricense “Ritmia”, sempre que o júri – composto pelos escritores Aida Araújo Duarte e Francisco de Sousa e Cunha e pela bibliotecária Fátima Cunha – era chamado a deliberar sobre os apurados para a fase seguinte.
O “Concurso de Leituras no Douro, Tâmega e Sousa” é promovido pela Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Douro, Tâmega e Sousa, pelas bibliotecas escolares e pelo Município de Celorico de Basto. [TB].
