Sexta-feira, Dezembro 19, 2025
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Dia de greve: EB 2,3/Secundária de Cabeceiras diz que articulou transportes e refeições

A direção do Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto diz que, «a partir do momento em que se apercebeu de que não estavam reunidas condições para o normal funcionamento» da Escola Básica e Secundária, quinta-feira (11), dia de greve geral, «informou todos os alunos e encarregados de educação presentes de que não iria haver aulas».

Maria do Céu Caridade nega, assim, as acusações públicas de alguns encarregados de educação de que os alunos de Vilar de Cunhas na Escola Básica e Secundária de Cabeceiras de Basto «ficaram todo o dia na vila» ou «regressaram a casa de táxi» por sua iniciativa.

Em resposta às questões que o Terras de Basto lhe formulou, embora não garanta que algumas situações anómalas se possam ter verificado naquela circunstância, a diretora diz que o agrupamento «articulou com a autarquia os transportes e as refeições».

Além disso – sublinha – os responsáveis pela EB 2,3 e Secundária de Cabeceiras de Basto «estiveram na entrada da escola a certificar-se de que os alunos eram devidamente encaminhados».

«Estiveram em Cabeceiras de Basto ao “Deus dará”, ninguém deu qualquer informação aos pais, as minhas netas saíram de casa às 7h00 da manhã e entraram às 19h00 da noite. É triste esta situação… sem comer todo dia, não haver ninguém responsável», contou ao Terras de Basto a avó de uma das crianças implicadas, natural de Vilar de Cunhas.

A par desta afirmação, nas redes sociais – designadamente em comentário à notícia partilhada por este jornal relativa ao encerramento da escola-sede naquele dia de greve – outros encarregados de educação ou familiares partilharam informação e opiniões relativas ao assunto, como é o caso de “Paula Armando”, que afirmava que «ninguém quis saber» dos alunos de Vilar de Cunhas: «ou vieram de táxi ou ficavam todo o dia em Cabeceiras», afirmação em que é corroborada por Teresa Teixeira, que acrescenta que «na Uz a mesma coisa».

«A direção acompanhou todos os estabelecimentos de ensino deste agrupamento, nomeadamente a Escola Básica e Secundária de Cabeceiras de Basto», garante Maria do Céu Caridade, lembrando que «a escola esteve aberta, estavam funcionários na receção, os serviços administrativos e a direção estiveram ao serviço, não tendo nenhum aluno ou encarregado de educação efetuado qualquer pedido de ajuda».

Acrescenta ainda a diretora que, «posteriormente, não foi reportada» aos responsáveis escolares nenhuma das situações expostas pelo Terras de Basto.

Este jornal formulou as mesmas questões à presidência da câmara municipal – responsável pelo pessoal, pelas refeições escolares e pelos transportes –, mas aguarda ainda as devidas explicações. [JPM].

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