A médica e ativista Lokas Cruz escolheu a Pastelaria Zelina, de Celorico de Basto, para o verdadeiro lançamento de “flores secas”, um livro «de regressos e recomeços» que é, ao mesmo tempo, a primeira publicação de uma nova editora, a “desmuro”, em que é uma das fundadoras.
Este lançamento em Celorico de Basto acontece já domingo (6 de outubro, 17h00), «no dia a seguir à nossa vindima, como se fosse um contínuo dessa celebração», diz a própria. Já em Cabeceiras de Basto, repete-se a 12 (17h00). «A ideia é fazer a leitura de alguns dos poemas e podermos conversar informalmente sobre o livro e sobre o caminho até ele existir», adianta a nova autora celoricense.
“flores seca”s é uma coletânea de poemas e de textos politico-poéticos escritos por Lokas Cruz entre 2018 de 2024, um livro sobre «as histórias das minhas avós e da terra, as missões nos campos de refugiados em Lesbos, na Grécia, e no Mar Mediterrâneo, as ruas do Porto cheias de luta e raiva, a Palestina, as mãos dadas e punhos erguidos, o luto de tudo, o amor e a revolução», lê-se na sinopse promocional, que refere ainda as ilustrações de Inês Matos.
Além da “Inquietação” cabeceirense, o livro vai estar disponível na próxima semana em várias livrarias independentes, como a “Poesia Incompleta” e a “Insurgente” em Lisboa, a “Bracara” em Braga e a “Letras Lavadas” em Ponta Delgada, entre outras. Além disso, será disponibilizado nas bibliotecas municipais do Porto, Lisboa, Funchal, Ponta Delgada, Évora, Braga, Coimbra, entre outras.
A obra já pode ser adquirida “online” por 13,50€, com um desconto de 10 por cento, valor que será posteriormente ajustado para 15€.
Quanto à “desmuro editora” – agora fundada por Lokas Cruz e mais dois amigos, Pedro Pedrosa e Inês Matos, conhecidos de outras vidas, designadamente do ativismo social em que militam – ela é apresentada como «independente, radical, feminista, queer, progressista, decolonial, anti-poder e anti-carcerária».
Para os fundadores da “desmuro”, é fundamental democratizar o acesso aos livros, razão pela qual pretendem disponibilizar as suas publicações em bibliotecas municipais e sociais, para que, quem não tiver dinheiro, também possa ler.
Também a relação com os autores pretende ser diferente, desde logo no montante que pretendem oferecer de comissão a quem publicar sob a sua chancela: 20 por cento, significativamente acima da média do que é habitualmente pago, que ronda os 6%.
A editora não vai trabalhar com distribuidores, preferindo colaborar com livrarias independentes, que terão um desconto de 35 por cento nas encomendas.
O livro estará disponível na próxima semana em várias livrarias independentes, como a Poesia Incompleta e a Insurgente em Lisboa, a Inquietação em Cabeceiras de Basto, a Bracara em Braga e a Letras Lavadas em Ponta Delgada, entre outras. Além disso, será disponibilizado nas bibliotecas municipais do Porto, Lisboa, Funchal, Ponta Delgada, Évora, Braga, Coimbra, entre outras. Atualmente, pode ser adquirido online e por 13,50€, com um desconto de 10 por cento. Posteriormente, o preço será ajustado para 15€. [Redação].