Manuel António Teixeira acaba de assumir a presidência da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto. Numa conversa mais intimista do que o habitual, não evita afirmar que, não fora a candidatura independente do histórico socialista Joaquim Barreto, muito provavelmente teria ganho com maioria absoluta. Aferir o estado da Unidade de Cuidados Continuados da regi-cooperativa “Basto Vida”, eventualmente infetada com “salmonella”, foi o seu primeiro exercício como presidente. Já reuniu com os dirigentes da tecnoestrutura municipal, e diz que, se pudesse lançar já uma grande obra, ela seria o prometido “centro de espetáculos”. À discussão pública tenciona pôr em breve a inversão do sentido do trânsito na Rua do Pinheiro e na Praça da República.
Por João Paulo Mesquita
P. Os resultados eleitorais corresponderam, então, à expectativa? No contexto do município e das suas autarquias, que resultados o surpreenderam mais, tanto positiva como negativamente?…
R. Como lhe disse, e como definido pela direção de campanha, sim. Até lhe posso confidenciar que foi sempre o valor que o nosso mandatário definiu como atingível. Aliás, se fôssemos “pescar” 450 votos ao terceiro colocado, de pessoas descontentes com o poder anterior, teríamos conquistado a maioria absoluta.
De forma negativa, claramente a mesa de voto de Gondiães. Sempre foi uma mesa/freguesia social-democrata e se perdêssemos para o “Servir Cabeceiras”, dada a influência do Eng.º Joaquim Barreto nessa região, ainda compreenderíamos. Agora perder para o partido que durante anos esqueceu esta freguesia é um pouco incompreensível, mas é a vontade do povo…
De forma positiva, os resultados de Refojos e Outeiro, onde saímos vitoriosos nos diversos órgãos, como esperávamos, mas por margens superiores. Mas também a freguesia de Bucos e a União de Freguesias do Arco de Baúlhe e Vila Nune, onde ganhámos para os órgãos municipais e perdemos as juntas por apenas cerca de três pontos percentuais.
P. Tomemos o exemplo do Arco de Baúlhe…
R. Sim… Aí ficamos um pouco mais tristes, pois os “vilanunenses” ouviram-nos e mudaram! E apenas a vontade dos arcuenses, de manter o poder instalado, não permitiu a mudança que desejávamos e que, penso, merecíamos.
(…)
NOTA – Leia a entrevista na íntegra na edição impressa do Terras de Basto que se encontra em distribuição.








