É natural de Celorico de Basto e daqui não quer sair. Tem 33 anos e o “design” e a moda deixaram de ser sonhos, são a sua vida. Criou a sua “startup”, a “Mariz”, onde faz «criação e desenvolvimento de todo o tipo de vestuário». Começou pelo calçado, mas pode vir a desenhar chapéus. Vai ter um espaço físico nesta vila dentro de dias.
P. – De onde vem, para onde quer ir?
R. – Natural de Celorico de Basto, sou amante do “design” e da moda. Desde miúda que comecei a criar grande parte do meu vestuário, isto porque imaginava determinada peça e, por mais que procurasse, não encontrava nada igual. Admito que sou ambiciosa, não sou de desistir, quero ir mais longe, quero fazer chegar as minhas peças a mais países, a mais fronteiras…
P. – Começou pelo calçado. Hoje está na roupa. Gostava de desenhar chapéus?
R. – A primeira experiência passou pelo calçado, foi uma excelente oportunidade, que me permitiu abrir os olhos sobre aquilo que é a indústria. Entretanto, mudei para o vestuário e encarei isso como uma aventura. Mundos completamente diferentes, focos diferentes, métodos de trabalho e materiais completamente diferentes. Em paralelo, decidi aventurar-me e criar a “MARIZ” e começar a fabricar peças com um “design” próprio e exclusivo. Esta aventura começou a crescer e deixou de ser um sonho e começou a ficar uma coisa mais séria, fui empurrada pela maré e decidi arriscar tudo e trabalhar a tempo inteiro para mim! Com a abertura de um espaço físico, muito em breve, em Celorico de basto.
P. – Há mercado para si a partir de Basto?
R. – Celorico de Basto será sempre a minha base. Além de ter muitas empresas que quero explorar e a quem propor os meus serviços, tenho o objetivo de colaborar o máximo possível com celoricenses, provando também que temos cá excelentes profissionais e mão de obra qualificada. Mas o meu foco é também a exportação, com mão de obra 100% nacional!
