Fez-se de poesia, com a mais recente produção de Maria Manuela Vaz de Carvalho, o serão do Dia Mundial do Livro na Casa da Torre, em Cerva, Ribeira de Pena. A apresentação de “Gravetos da Memória” desta professora aposentada, com raízes afetivas na localidade, registou a participação de amigos, familiares e autarcas locais.
«A minha alma nasceu em Cerva», fez questão de dizer a autora, que partilhou a ruralidade, o bucolismo e o lado telúrico das suas vivências como particular motivação para os seus versos.
João Noronha, o presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, parabenizou Maria Manuela Vaz de Carvalho por mais esta edição e sublinhou que momentos culturais como aquele dão cumprimento aos objetivos do espaço cultural da Casa da Torre.
A autora apresentou a obra como «uma braçada de gravetos [pequenos ramos secos caídos das árvores]» que tem recolhido ao longo dos seus dias».
A sessão, que permitiu a leitura de alguns poemas por parte de diferentes convidados, ficou ainda marcada por um momento musical em que participou aquele que foi já considerado «o melhor jovem compositor do mundo», Nuno Costa, natural de Cerva, que surpreendeu os presentes com a interpretação de uma composição no seu “waterphone”. [JPM].
