O primeiro destaque de capa de mais uma ótima edição impressa do Terras de Basto volta a ser de Cabeceiras de Basto, da política local. Numa carta aos militantes, a que este jornal teve acesso exclusivo, o histórico socialista põe preto-no-branco que o projeto de desenvolvimento autárquico que os socialistas iniciaram em 1993 no concelho, tanto «no conteúdo político, [como] na forma de o executar», «chegou ao fim». A afirmação não é feita por qualquer pessoa, é feita por quem foi o grande obreiro desse projeto: Joaquim Barreto. A pré-campanha autárquica em Cabeceiras de Basto segue animada em mais do que nenhum outro sítio.
É também no contexto “Autárquicas 2025” que damos destaque a uma entrevista com o presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto. Bruno Ferreira, que se assume «um eterno insatisfeito», faz um balanço do mandato que se apresta a findar, queixa-se da realidade que diz ter herdado, mormente da má qualidade das estradas e da fraca cobertura de saneamento, e contrapõe o trabalho que diz ter feito, o que está em curso e o que já promete fazer nos próximos tempos.
Na caixa de chamadas, voltamos a Cabeceiras de Basto, concretamente à freguesia da Faia, onde está em construção um pavilhão industrial junto à igreja, obra que está a desagradar à população local. O presidente da câmara empurra o assunto, dizendo que mandou embargar, mas a obra continua o seu curso.
Já em Celorico de Basto, o enfoque vai ainda para a inauguração da Ponte de Arame, em Lourido-Arnoia. Liga Celorico de Basto e Amarante, completa 100 anos em 2026, uma existência que perdeu fulgor e entrou em declínio após o anúncio da construção de uma barragem em Fridão/Amarante, que não veio a concretizar-se. Agora, tem uma nova missão, mais simbólica e lúdica.
Voltando a Mondim de Basto, chamamos a atenção para a apresentação do projeto “Condomínio de Aldeia” que o secretário de Estado das Florestas vem esta sexta-feira apresentar, um programa integrado de apoio às aldeias situadas em territórios vulneráveis de floresta, com o objetivo de transformar a paisagem e promover a sustentabilidade nestas áreas. Fervença e Varzigueto já sabem do que se trata.
A fechar a primeira página, Ribeira de Pena e a Festa da Truta do Rio Beça, que a freguesia de Canedo promove a 22 e 23 de março. Frita e recheada com presunto, acompanhada de batata-a-murro. É assim que – diz o presidente da Junta de Freguesia de Canedo, é vulgarmente servida a truta nesta localidade. A festa começa com uma pescaria, com cerca de uma centena de participantes.
O jornal sai esta quinta-feira para distribuição. Boas leituras com o Terras de Basto.
João Paulo Mesquita, diretor
