Terça-feira, Fevereiro 4, 2025
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Coligação PSD/CDS preocupada com acumulação de funções na “Basto Vida”

A coligação “Fazer Diferente”, que junta sociais-democratas e centristas em Cabeceiras de Basto, veio agora a público manifestar «profundas preocupações» relativamente ao funcionamento da régie-cooperativa “Basto Vida”.

Em nota pública, a estrutura eleitoral – que anunciou já a candidatura do engenheiro-civil Manuel António Teixeira à presidência da Câmara Municipal – reage, assim, à notícia avançada esta quinta-feira (30) pelo Terras de Basto sobre a acumulação de funções públicas e privadas por parte da diretora-técnica da Unidade de Cuidados Continuados da “Basto Vida”, que assumiu a 2 de janeiro funções como enfermeira da Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa.

Considerando que a régie-cooperativa é participada em 80% pelo município cabeceirense, a coligação “Fazer Diferente” manifesta, assim, «profundas preocupações em relação ao pleno funcionamento da instituição».

Exige, entretanto, que o presidente da Câmara Municipal e a presidente da Direção da regie-cooperativa, a vereadora Carla Lousada, «esclareçam publicamente os cabeceirenses sobre este assunto», que considera «particularmente importante».

Tal exigência – sublinha – acontece «em nome da transparência e ética na gestão pública de uma entidade financiada com dinheiros públicos, que deve estar ao serviço dos cabeceirenses», reforçando, assim, aquilo que tem defendido: «uma gestão totalmente imparcial, independente do poder político».

De acordo com as fontes contactadas pelo Terras de Basto, Luísa Maria Teixeira Pereira – atual mulher do presidente da Câmara Municipal, Francisco Alves, tomou posse como enfermeira da ULS do Tâmega e Sousa há cerca de um mês, facto que até hoje não foi dado a conhecer aos cooperantes.

Embora tenha ficado afeta à Unidade de Cuidados Continuados de Amarante, a responsável pelo quotidiano da “Basto Vida” tem-se mantido por Cabeceiras de Basto, alegadamente «a frequentar uma ação de formação no centro de saúde», no âmbito de uma Equipa de Cuidados Continuados Integrados.

Embora o ingresso na função pública fosse um desejo antigo da enfermeira cabeceirense, algumas das fontes contactadas relevam o contrato agora estabelecido para ingresso na função pública como «uma forma de tratar da vidinha enquanto é tempo», temendo dias profissionalmente menos agradáveis na eventualidade de o marido perder as eleições deste ano.

As mesmas fontes comentam, entretanto, que «só um eventual desconforto interno», motivado por querelas no seio da estrutura, ou então «a falta de confiança nos próximos resultados eleitorais» dos socialistas liderados pelo marido, podem justificar a preferência pelo exercício profissional em sítio distante da sua área de residência. [Redação].

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