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Cabeceiras solidária com Grande Lisboa vítima de desacatos

O Município de Cabeceiras de Basto expressou sexta-feira (25) a sua solidariedade para com os residentes da Grande Lisboa que têm sido afetados pelos recentes tumultos decorrentes da morte de um homem de 43 anos, na madrugada de segunda-feira (21), baleado por um agente da PSP.

Desde então registaram-se desacatos no Zambujal e, desde terça-feira (22), noutros bairros da Área Metropolitana, onde foram queimados autocarros, automóveis e caixotes do lixo.

A PSP registou 123 ocorrências, deteve 21 cidadãos e identificou outros 19. Sete pessoas ficaram feridas, entre elas dois polícias que foram apedrejados e cinco cidadãos esfaqueados ou queimados, nomeadamente um motorista da Carris.

A PSP destacou que foram danificadas cinco viaturas policiais (baleadas, incendiadas e apedrejadas), incendiados 16 veículos ligeiros e dois motociclos, além dos danos causados em cinco autocarros, dos quais quatro foram incendiados e um apedrejado. Foi também verificado um «atentado» contra uma esquadra da PSP, através do arremesso de engenhos pirotécnicos.

O voto de solidariedade proposto pelo líder da Oposição, Manuel António Teixeira – que suscitou longa discussão, particularmente entre os vereadores do “IPC” e os da coligação PSD/CDS, até alcançarem uma redação final –, refere-se a «um incidente grave», lamentando «a morte de um cidadão».

«Pode, ou não, ter havido exagero dos polícias na sua intervenção; no entanto, tudo o que se passou a seguir, com confrontos entre alguns grupos, que começaram por vandalizar e iniciar confrontos no bairro de onde era originário o cidadão, rapidamente se estenderem a mais de uma dezena de bairros da Grande Lisboa», lembra-se.

«Portugal sempre foi um país seguro, em que a lei e a ordem sempre foram respeitadas», dizem os vereadores cabeceirense, manifestando-se «preocupados com o nível de desacatos que se estão a verificar na Grande Lisboa».

«Como representantes de partidos e movimentos políticos responsáveis, não podemos compactuar com outras forças partidárias, extremistas», dizem, solidarizando-se «com todos os cidadãos que sofreram ataques».

«Solidarizamo-nos também com todo um povo pacífico que está a ser afetado por estes tumultos, sem nada ter a ver com eles, tumultos estes que só contribuem para a insegurança das pessoas e para dificuldades acrescidas a que obtenham os seus meios de subsistência», afirmam.

Além de repetir a condenação aos grupos que têm provocado os desacatos públicos, a vereação municipal de Cabeceiras de Basto condena «também os partidos políticos que procuram com estes confrontos tirar proveitos próprios, colocando em causa o que é de mais sagrado nas pessoas, a sua vida, saúde e estabilidade social».

Deste voto de solidariedade – que acabou por ser votado por unanimidade – vai agora ser dado conhecimento aos presidentes das câmaras da Área Metropolitana de Lisboa onde se têm registado os desacatos. [Redação].

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