A comunidade de origem indiana continua a crescer no concelho de Cabeceiras de Basto, a avaliar pelo número de atendimentos registados no Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes, que lhe confere 39 por cento de entre todos os cidadãos migrantes que ali se dirigiram desde janeiro.
De acordo com o relatório de atividades municipal referente a setembro, nos registos do CLAIM ganha preponderância, depois dos indianos, a imigração vinda do Brasil, que perfaz 33 por cento dos atendimentos feitos desde o início do ano.
Pelo CLAIM cabeceirense passaram, em setembro, migrantes com origem são-tomense, americana, colombiana, moçambicana, angolana, francesa, chinesa, mexicana, paquistanesa, peruana ou alemã.
Recorde-se que, em resultado de um protocolo de colaboração entre a Estrutura de Missão para a Recuperação de Processos Pendentes na Agência para a Integração, Migrações e Asilo e o Município de Cabeceiras de Basto, está a funcionar nas instalações camarárias um serviço de atendimento da AIMA.
Atualmente, a nacionalidade que mais emigra para Portugal é a brasileira. Cerca de 30% dos estrangeiros que vivem em Portugal são brasileiros, representando a maior comunidade imigrante no país. Este grupo é seguido por cidadãos do Reino Unido, Cabo Verde, Itália e Índia.
Os imigrantes têm contribuído significativamente para o crescimento demográfico e económico de Portugal, especialmente em áreas como Lisboa, Faro e Setúbal. [Redação].
