Miguel João Barroso Marques tem 17 anos, é de Cabeceiras de Basto e acaba de representar Portugal, com mais três estudantes, nas Olimpíadas Internacionais da Química (IChO), na Arábia Saudita. Ali se reuniram os melhores estudantes de Química de todo o mundo, concretamente de 90 países. É considerada a maior competição internacional desta área para jovens estudantes. «Experiência inesquecível», diz Miguel Marques, que vai estudar… Informática.
P – Química nas Arábias. O que fica?
R – Foi muito interessante. Dez dias e, nesse tempo, visitei alguns museus, bibliotecas, vi alguns espetáculos e danças tradicionais. Provas prática e teórica no 4.º e 6.º dias. Não correram mal. Obtive melhor resultado do que o que estava à espera. E foi um orgulho representar Portugal. Trouxe da Arábia Saudita uma experiência inesquecível e alguns amigos espalhados pelo país e pelo mundo. Quando cheguei a Cabeceiras… senti-me em casa!
P – Afinal, a Química vai ser… Informática!
R – As diferentes olimpíadas da Química foram um passo interessante e divertido, mas para o futuro próximo prefiro escolher Engenharia Informática, por interesse e empregabilidade. Mesmo assim, espero envolver-me na Química mais tarde, com um curso.
P – A Química de Basto atrai?
R – Não sei se ficarei em Cabeceiras de Basto no futuro. É bem possível, porque gosto da terra e do ambiente, mas há mais oportunidades noutras partes do país e do mundo, que eu quero conhecer.
[“3 Perguntas” é uma rubrica da edição impressa do Terras de Basto; as “3 perguntas” em apreço foram publicadas na mais recente edição deste jornal, que está agora em distribuição]