Fernando Fevereiro, presidente da direção da Escola Profissional de Fermil, em Celorico de Basto, foi um dos representantes da Associação Portuguesa de Escolas Profissionais Agrícolas que se reuniu esta terça-feira (30) com o Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.
Para o governante, que destacou «a extrema importância destas instituições, que têm formado jovens técnicos agrários há mais de 100 anos», estas escolas profissionais «são essenciais para atingirmos os objetivos de aumentar a competitividade e estimular a renovação geracional na agricultura».
«As escolas profissionais agrícolas são um fator de coesão territorial e desempenham um papel crucial na formação dos nossos jovens e daqueles que vêm de outros países, especialmente dos PALOP», comentou José Manuel Fernandes, que se fazia acompanhar pelo secretário de Estado da Agricultura, João Moura.
Embora tuteladas pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, o ministro garantiu que estas escolas profissionais vão passar a contar «com a cooperação e o total apoio do Ministério da Agricultura e Pescas», até porque «merecem apoio, reconhecimento e visibilidade».
As escolas profissionais de agricultura são instituições de ensino secundário e o seu principal objetivo é a formação de técnicos intermédios, com habilitação equivalente ao 12.º ano de escolaridade e com uma habilitação profissional de Nível III EU.
Nas 15 escolas que fazem parte da APEPA existe uma oferta de formação diversificada, que vai da agricultura às agro-indústrias, passando pela floresta e, mais recentemente, com uma oferta de formação ligada às atividades do mundo rural, como o turismo, o artesanato, a cinegética ou a construção civil tradicional.