Uma advogada natural de Arco de Baúlhe, Cabeceiras de Basto, foi detida terça-feira (16) pela Polícia Judiciária por suspeitas de introdução de droga no Estabelecimento Prisional de Custóias, no Porto.
A notícia é adiantada pelo jornal digital “O Minho”, segundo a qual a jurista, de 37 anos e a residir em Braga, ficou proibida de aceder àquela cadeia e obrigada a apresentações semanais na PSP.
O Corpo da Guarda Prisional de Custóias — adianta o jornal — desconfiava há já algum tempo da advogada, com escritório em Braga, tendo desencadeado investigações pela Secção Regional de Investigação do Tráfico de Estupefacientes da PJ.
A advogada terá confessado então à Polícia Judiciária ter levado meio quilo de haxixe, distribuído por cinco placas, de 100 gramas cada, cabendo a cada um dos cinco reclusos seus “clientes” levar uma placa para as respetivas zonas prisionais, após o que a droga seria sucessivamente dividida e vendida a preços muito mais elevados do que na via pública.
A advogada, uma pessoa muito magra, entrou no Estabelecimento Prisional com as cinco placas de haxixe nos seios e nas coxas, vestindo uma saia preta larga e comprida, aproveitando o facto de sendo advogada não ter sido revistada, passando no detetor de metais, que não deteta droga.
A causídica, inscrita na Ordem dos Advogados desde 23 de janeiro de 2013, com escritório em Santa Tecla, Braga, ia frequentemente ao Estabelecimento Prisional do Porto, à média de uma vez por semana.
De acordo com “O Minho”, as informações apontam também para o facto de a advogada ter sido alegadamente pressionada por um recluso das suas relações pessoais e de quem era muito próxima.
Segundo a sua própria versão, cedeu a esse mesmo recluso para fazer a entrega de droga, situação para a qual terá contribuído o facto de estar a passar um mau momento, incluindo problemas de saúde.
A advogada, tal como os cinco reclusos, incluindo aquele com quem tinha uma relação de grande proximidade, está indiciada por crime de tráfico de droga agravado, tendo sido libertada ao fim da tarde desta quarta-feira, depois do primeiro interrogatório de arguida detida. [Redação; imagem ilustrativa]
 pela Polícia Judiciária por suspeitas de introdução de droga no Estabelecimento Prisional de Custóias, no Porto. A notícia é adiantada pelo jornal digital “O Minho”, segundo a qual a jurista, de 37 anos e a residir em Braga, ficou proibida de aceder àquela cadeia e obrigada a apresentações semanais na PSP.){kind=link}