O Parque Natural do Alvão vai integrar a rede temática “Conservação da Natureza e Biodiversidade Mais a Norte” agora constituída pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.
A operação – que teve o ato público de constituição sexta-feira (14), em Ponte da Barca – pretende reforçar a articulação técnica e institucional entre as entidades responsáveis pela gestão e valorização desta área protegida.
O protocolo de adesão do Parque do Alvão a esta rede temática foi subscrito pelo presidente da Câmara de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, em representação da sua comissão de co-gestão.
A sessão contou com a presença do ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e do secretário de Estado do Ambiente, João Esteves, bem como de representantes de autarquias, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e das entidades gestoras das áreas protegidas da região.
Na circunstância, foi anunciado que o programa operacional regional “Norte 2030” aprovou mais de 30 operações na área da Conservação da Natureza e Biodiversidade, nas áreas protegidas, com uma área total de 1.900 hectares, com um investimento total de 27,5 milhões de euros, sendo que mais de 20 milhões de euros são financiados por fundos europeus.
Segundo a CCDR-N, os projetos aprovados abrangem todas as áreas protegidas do Norte, desde o Parque Nacional da Peneda-Gerês ao Parque Natural do Alvão, do Douro Internacional, Montesinho, Litoral Norte e Regional do Vale do Tua, passando pelas paisagens protegidas regionais e locais, como o Corno do Bico (Paredes de Coura), a Albufeira do Azibo, as Lagoas de Bertiandos e São Pedro d’Arcos, o Litoral de Vila do Conde e Reserva Ornitológica de Mindelo, o Parque das Serras do Porto, a Reserva Natural Local do Estuário do Douro e Área Protegida Privada Fraga Viva – Reduto do Batráquio”.
No que se refere à rede temática “Conservação da Natureza e Biodiversidade Mais a Norte”, ela pretende «promover a cooperação, o intercâmbio de conhecimento e a sustentabilidade territorial, num esforço coletivo de preservação do património natural e dos ecossistemas do Norte».
