Sábado, Maio 31, 2025
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Cabeceiras vai construir 10 mini-apartamentos nas Cerdeirinhas

Um bloco multifamiliar de habitação social com dez frações – oito de tipologia “T1” e dois “T2” – é a proposta do Município de Cabeceiras de Basto para responder às carências habitacionais no concelho. O projeto deverá ser executado no Loteamento das Cerdeirinhas, na freguesia de Refojos, e está orçado em perto de um milhão de euros.

Totalmente financiado por fundos do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), tem já o projeto de execução aprovado pelo presidente da câmara, mas só esta sexta-feira (14) será apreciado pela restante vereação municipal, em sede de reunião ordinária do executivo.

Pretendendo corresponder à Estratégia Local de Habitação anteriormente aprovada, o bloco de dez mini-apartamentos, que deverá estar construído até março do próximo ano, vai ser executado na Rua das Cerdeirinhas de Cima e significa um custo unitário – de acordo com o orçamento apresentado (948.647,67€) – de cerca de 95 mil euros.

Desenhado pelo arquiteto Armando Barroso, o edifício multifamiliar de habitação social – de três pisos – representa uma área bruta de construção de 301,10m2 na Rua das Cerdeirinhas de Cima, frente ao campo de futebol da localidade.

«A habitação destaca-se pelas suas linhas minimalistas, em perfeita integração com a genuinidade do terreno que se preservou; este projeto só resulta neste terreno», diz o seu autor, adiantando que está previsto que a vedação do terreno em causa seja feita «através de muros de vedação, o que permite a entrada e distribuição para o interior do terreno».

O piso do rés-do-chão é destinado a estacionamento, acessos e arrumos, enquanto que no primeiro piso se localizam quatro “T1” e um “T2”, o mesmo acontecendo no piso superior.

A Estratégia Local de Habitação de Cabeceiras de Basto, plano desenvolvido para identificar e resolver as necessidades habitacionais do concelho, em alinhamento com a Nova Geração de Políticas de Habitação, identificou 84 famílias em situação de carência habitacional, totalizando 184 pessoas. Dessas, 48 agregados necessitam de apoio na reabilitação das suas habitações, enquanto as restantes 36 requerem uma nova resposta.

Para apoiar estas famílias, o município anunciou um acordo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), visando «a implementação das soluções habitacionais adequadas», propondo-se constituir «uma equipa para apoiar os privados na apresentação das respetivas candidaturas» ao programa “1.º Direito”, isto quando estava prevista a reabilitação de 48 fogos promovida por privados, num investimento total estimado de 4,5 milhões de euros. [JPM].

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