Luís Soares, candidato à presidência da Federação Distrital de Braga do Partido Socialista, aproveitou a sua presença, esta quinta-feira (12) à noite, em Cabeceiras de Basto para fazer um “mea culpa” em nome do seu partido, admitindo que «o PS não tem tratado bem o mundo rural».
O candidato às eleições de 28 de setembro – que tem Vítor Hugo Salgado, autarca de Vizela, como opositor – participava num plenário de militantes cabeceirenses que lhe é particularmente afeto e em que, além do histórico Joaquim Barreto, um dos seus mais entusiastas apoiantes, marcaram presença os mais representativos dirigentes da estrutura concelhia e vários dos autarcas de freguesia.
Luís Soares, que reafirmou a sua proximidade com vários dos socialistas presentes e, concomitantemente, com o território e a realidade social cabeceirense, voltou a falar na «restauração da dignidade da federação», lembrando a sua militância no PS de mais de 20 anos.
«O que distingue as duas candidaturas é a militância no PS. Eu não sou militante apenas há dois anos. Sou militante há 20 anos. Nunca fui candidato contra o PS, sempre vesti a camisola do PS. Conheço todas as sedes do PS e o Distrito como as minhas mãos. Não chego agora sem experiência», reafirmou.
«Conheço o território do distrito e os militantes do PS conhecem-me e sabem bem que esta minha forma de estar não é de agora, apenas em contexto eleitoral, é a mesma que tive quando era líder da JS/Guimarães, quando fui presidente da Concelhia de Guimarães e enquanto deputado à Assembleia da República e é a mesma que terei enquanto presidente da Federação», insistiu.
O candidato, que assume a Lista A, ouvira já enunciadas várias das razões que justificam lhe seja dado o apoio por parte de Fernando Basto, Carla Lousada, Francisco Teixeira Alves, Antero Barbosa, Joaquim Barreto, José Carlos Rebelo, Gaspar Vieira de Castro, Manuel Gonçalves e Palmira Maciel.
À reivindicação de maior atenção aos jovens nas estruturas do partido, feita pela líder da JS concelhia, Luís Soares haveria de responder com alguns casos que provam a sua relação com os mais novos no contexto político, afirmando igualmente que «gostava de ter órgãos executivos paritários na Federação». [Redação].