Poderá ter origem no biogás produzido na rede de saneamento o odor a gás que se fazia sentir na zona do Mercado Municipal de Cabeceiras de Basto esta quinta-feira (12) à noite e que levou à intervenção dos bombeiros, que isolaram a Rua Emídio Guerreiro, nas traseiras daquele equipamento público.
De acordo com fonte que acompanhou a intervenção, a equipa técnica ao serviço da distribuidora “Galp” – que chegou de Lousada a Cabeceiras de Basto quase três horas depois de acionada – não foi identificada qualquer fuga na sua rede de distribuição, apesar de ser reconhecido «um cheiro a gás».
«Não tendo sido tecnicamente identificada qualquer fuga na rede que abastece aquela zona a partir de um depósito da “Galp”, é muito bem possível que o cheiro que chegou a causar apreensão seja motivado pela rede de saneamento», diz a fonte ao Terras de Basto, lembrando que estamos perante uma área urbana problemática no que ao saneamento diz respeito, sendo vários os episódios de entupimento e transbordo, por exemplo no edifício do Centro de Saúde, a que acresce o facto de as temperaturas se manterem propícias à rápida fermentação de resíduos acumulados nas tubagens e à produção de biogás.
Sérgio Basto, comandante dos Bombeiros Cabeceirenses, que acompanhou a situação com cinco operacionais no local desde as 19h00, confirmou que a equipa técnica ao serviço da distribuidora inspecionou as cinco instalações servidas por aquele ramal na artéria em causa, não tendo encontrado qualquer fuga de gás propano liquefeito.
Os clientes da “Galp” foram autorizados a usar a rede por volta das 22h20. [Redação]