A Câmara de Cabeceiras de Basto garante que «não tem havido falta de água nos reservatórios que abastecem a vila de Arco de Baúlhe» e que, além daquelas que foram noticiadas pelo Terras de Basto, «desde o início de julho e até ao dia de hoje, não existiu uma única comunicação de falta de água relativa a qualquer habitação da zona ou próxima do Carvalhal».
A denúncia de falta de água da rede pública na zona alta do Lugar do Carvalhal, no Arco de Baúlhe, foi feita ao Terras de Basto por uma leitora residente naquela área, de acordo com a qual «isto acontece todos os anos, mas nunca como neste ano». «Não sei se afeta toda a zona do Carvalhal, mas aqui em casa estamos sempre com cortes», asseverava, quarta-feira (21).
De acordo com Isabel B., o fornecimento de água na rede pública está a ser interrompido todos os dias, «de hora a hora» e, quando volta, a água vem cheia de ar, danificando os equipamentos domésticos. «Até as tampas dos autoclismos, em loiça, levantam», relatava.
Em resposta às questões neste âmbito endereçadas ao presidente da Câmara Municipal, o vereador-substituto mandou o chefe de gabinete responder a este jornal que, «devido ao abastecimento do camião-cisterna da Câmara que transporta água para alguns reservatórios, como os da Faia, Santa Senhorinha e Arosa, poderá ocorrer uma diminuição da pressão da rede, num período transitório, de aproximadamente 10 minutos».
«Este transporte de água é devido à diminuição da quantidade de água disponível naqueles reservatórios; sem este serviço, esses lugares poderiam ficar sem água, o que seria inaceitável», explica Pedro Sousa.
Relativamente à previsão de normalização do abastecimento no Lugar do Carvalhal, explica o responsável municipal que ela «não poderá ser dada», uma vez que «o serviço não foi afetado», até porque «não há registo de ocorrências de falta de água». [Redação].
