A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto assumiu publicamente esta sexta-feira (23), talvez pela primeira vez na última década, ter provocado a eventual poluição das águas do rio Peio a partir da Estação de Tratamento de Águas Residuais de Arco de Baúlhe.
Em nota à população, a autarquia – numa louvável atitude – diz ter comunicado a ocorrência às entidades competentes.
A situação – dá conta – resultou de uma operação de manutenção no decantador final daquela estação, a que os seus serviços procederam durante a manhã. «Esta operação, necessária e urgente, que resultou de uma avaria ocorrida na “ponte raspadora de sobrenadantes”, fez com que as lamas não fossem decantadas, ficando depositadas à superfície do decantador».
Ora, de acordo com a informação técnica, «após a reparação da parte elétrica, para colocar a ponte em funcionamento, foi necessário retirar as lamas com recurso a uma viatura externa».
A aspiração das lamas do decantador – admite, assim – poderá ter resultado na saída de efluente «com “alguma turbidez”», tendo os funcionários responsáveis pela operação efetuado «tudo o que estava ao seu alcance para minimizar qualquer impacto negativo» no rio Peio.
A autarquia – que sublinha ter comunicado a situação «às entidades competentes» — lamenta «qualquer incómodo causado, solicitando a melhor compreensão». [Redação; fotografia de arquivo].