Quinta-feira, Setembro 19, 2024
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Igreja do Salvadorde cara lavada

Começaram por estes dias as obras de reabilitação das fachadas da Igreja
do Divino Salvador, um dos mais proeminentes pontos de interesse histórico
e cultural de Ribeira de Pena.

O templo está a ser “embrulhado” – tal como se encontra o edifício próximo, sede do município –, circunstância que deverá manter-se por alguns meses.
Financiada por fundos comunitários, de acordo com candidatura ao PDR2020 formalizada pela autarquia, as obras deverão custar cerca de 160 mil euros, focando-se essencialmente «numa limpeza e na conservação das fachadas, principalmente dos elementos de granito da torre sineira».
A reabilitação da envolvente exterior compreende o restauro dos elementos pétreos, caixilharias, funilarias e pinturas, de forma a manter o valor arquitetónico do edifício, que é uma referência para o concelho.

A intervenção prevê a remoção dos rufos, caleiras, tubos de queda, larós e algeroz existentes na cobertura, a picagem de rebocos até à alvenaria, remoção do gradeamento de vidro ou vidros de gradeamento dos vãos de janelas, a remoção de caixilharia de madeira e vidros, remoção da rede anti-aves existente nos vãos, a remoção de portas, e a remoção e acondicionamento de pavimento em lajeado de pedra e a remoção de elementos em ferro existentes nos vãos da torre sineira. A Igreja do Divino Salvador, localizada na freguesia homónima, apresenta características arquitetónicas que refletem diferentes períodos históricos, incorporando elementos que podem remontar ao século XVIII ou antes. Tem um interior ricamente decorado e altares esculpidos, painéis de azulejos e outras obras de arte sacra típicas das igrejas portuguesas desta época. Em 2020, já tinham sido levadas a cabo obras no imóvel, que incluíram o restauro das peças, retábulos e a pintura mural do altar-mor, num investimento de 34 mil euros, que resultou de um protocolo entre o Município de Ribeira de Pena, a Direção Regional da Cultura do Norte e a empresa concessionária do empreendimento elétrico do Tâmega, a espanhola “Iberdola”. João Noronha, o presidente da câmara municipal, considera que o restauro do templo «é crucial para a preservação e valorização do património» local, desde logo porque a Igreja do Divino Salvador é uma referência». «Com o passar do tempo, começamos a notar sinais de desgaste; estou satisfeito por ver que, aos poucos, estamos a conseguir renovar e transformar este património», sublinha.

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