Manuel António Teixeira e Manuel Sá Nogueira foram empossados, na tarde deste sábado (25), como novos presidentes dos dois principais órgãos autárquicos de Cabeceiras de Basto. A sessão de instalação dos eleitos nas eleições de 12 de outubro – que ditaram a vitória neste município da coligação “Fazer Diferente” (PSD/CDS) – encheu o gimnodesportivo da escola secundária e prolongou-se pela tarde, com a tomada de posse dos 35 membros do plenário municipal.
Além do presidente da Câmara, foram então empossados os novos vereadores, nomeadamente António Ribeiro Fernandes e Laura Magalhães (PSD/CDS), Francisco Alves e Fernando Basto (PS), Joaquim Barreto e Pedro Sousa (“Servir Cabeceiras”).
À sessão, a que presidiu Joaquim Barreto, enquanto líder cessante, seguiu-se a primeira reunião da Assembleia Municipal, prioritariamente destinada à eleição da respetiva mesa, a que se apresentou uma única lista, proposta pelo próprio presidente, enquanto cabeça-de-lista da candidatura PSD/CDS a este órgão, que incluiu, além de Sá Nogueira, como presidente, as secretárias Maria Miguel Rodrigues e Andreia Oliveira Morais.
Sublinhando «um orgulho imenso» pelo exercício do cargo que então acabava de assumir, Manuel António Teixeira fez questão de reafirmar que «Cabeceiras de Basto só tem um caminho, o caminho da unidade» e que este era «o início de um novo ciclo». Disse querer «um concelho mais inovador e mais competitivo», prometendo «um mandato de solidariedade, de coesão e de proximidade».
Cabeceiras de Basto «tem de ser um concelho amigo das pessoas, onde a habitação, a mobilidade, o ambiente e os serviços públicos estejam ao alcance de todos», defendeu o novel edil, apontando para «uma câmara que apoia e acompanha, que dá espaço à individualidade, à criatividade e que reconhecerá o mérito de quem faz mais pela sua terra».
Considerando «a confiança que o povo de Cabeceiras [lhe] concedeu um bem precioso», Manuel António Teixeira prometeu «honrar essa confiança todos os dias», assumindo que «as decisões da Câmara Municipal serão tomadas com transparência, com rigor, com sentido de justiça e com total respeito pelo interesse público».
«Quero contribuir para tornar Cabeceiras um concelho mais forte, mais solidário, mais moderno e mais feliz», afirmou, a concluir o seu discurso de tomada de posse.
Já o presidente cessante da Assembleia Municipal, dirigiu palavras «aos colegas eleitos e seus familiares», relevando o momento solene com que se celebra «a força da democracia local e a confiança que o povo de Cabeceiras de Basto depositou nos seus representantes».
«O êxito das novas lideranças e dos novos autarcas será também o êxito de Cabeceiras de Basto», disse Joaquim Barreto, aproveitando então para uma breve retrospetiva: «hoje volto a tomar posse, agora como vereador na oposição, que será construtiva e pela positiva, para ser e fazer parte da solução, com a mesma dedicação de sempre, para servir a nossa terra e as nossas gentes».
«Agora é tempo de unir vontades, de ultrapassar as diferenças e de trabalhar em conjunto. Os cabeceirenses esperam de nós seriedade, sentido de responsabilidade e resultados concretos. É isso que legitima o exercício do poder local: o serviço às pessoas, com verdade e com proximidade», repetiu.
De acordo com Barreto, «nenhum partido, nenhum movimento, sozinho, resolverá o que só juntos podemos transformar», deixando, por isso, «uma palavra muito sentida de respeito e estímulo a todos os eleitos, da nova câmara, da nova assembleia e das freguesias». «Quem serve com o coração, com respeito e com verdade, quem dá de si pelos outros, quem põe Cabeceiras à frente de tudo, nunca se engana no caminho», concluiu.
Nesta sessão marcaram presença representantes de serviços desconcentrados da administração central, autarcas de concelhos vizinhos, representantes de partidos políticos, autoridades civis, militares e religiosas, dirigentes associativos, representantes de várias instituições concelhias, entre outros convidados e população em geral.
A cerimónia contou com um momento musical protagonizado pela cabeceirense Daniela Baptista, bem como com a interpretação do hino de Cabeceiras de Basto por um quinteto da Banda Cabeceirense.
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