O Centro Escolar de Cerva, em Ribeira de Pena, foi um dos palcos onde, pelo segundo ano consecutivo, a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso promoveu, a 11 e 12 de novembro, um magusto com castanha de produção certificada e denominação de origem protegida.
Ao momento associou-se a vereadora Isabel Lourenço, que assim se associou à comunidade escolar e aos elementos das brigadas de sapadores florestais da comunidade inter-municipal, que prepararam o magusto com castanha da Padrela, certificada no modo de produção biológico.
Na circunstância, foram usados para preparar as castanhas assadores móveis, numa operação promocional da castanha de Padrela, que, além do Centro Escolar de Cerva, se distribuiu por vários estabelecimentos escolares desta bio-região e pelo Posto de Turismo do Alto Tâmega e Barroso, numa celebração do magusto junto da comunidade.
É na Serra da Padrela que se situa um dos principais centros de produção de castanha de Portugal, onde se pode encontrar a maior mancha contínua de castanheiros de toda a Península Ibérica e a maior mancha de castanha judia da Europa.
Este fruto seco apresenta-se como um dos produtos endógenos mais relevantes no território do Alto Tâmega e Barroso, contando com mais de 11 mil hectares, dos quais dois mil certificados no modo de produção biológico.
Existem em todo o país quatro DOP no que à castanha diz respeito, sendo duas delas pertencentes a esta bio-região: a DOP Castanha da Padrela e a DOP Castanha da Terra Fria.
Para além de se assinalar a época e aproveitar o momento para sensibilizar e informar sobre este produto endógeno que tem peso relevante na balança financeira da bio-região, a iniciativa serviu também para colocar a comunidade em contacto direto com os sapadores florestais – “protetores da floresta” – que têm um papel fundamental na prevenção dos incêndios florestais que se apresentam como potencial risco para a extensa área de soutos da região. [Redação].