O Serviço Municipal de Proteção Civil, em conjunto com as equipas e brigada de sapadores florestais, iniciou a implementação de medidas de antecipação operacional, nomeadamente no reforço das medidas de estabilização de emergência das áreas ardidas e no reforço das limpezas e desobstrução do sistema de drenagem (valetas e aquedutos) das vias públicas», referiu a autarquia, em comunicado.
A câmara sublinha que as «áreas afetadas pelos recentes incêndios rurais estão mais expostas e vulneráveis à precipitação», alertando que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros, por vezes fortes, que podem ser acompanhados de trovoada e de vento forte durante alguns dias desta semana.
As áreas afetadas pelos últimos incêndios rurais, «que ficaram sem coberto vegetal e com cinza acumulada à superfície, que funciona como uma matéria impermeável», estão, segundo a autarquia, «mais expostas e vulneráveis à precipitação».
«As primeiras chuvas podem provocar o arrastamento de objetos soltos para as vias rodoviárias e para os cursos de água e a instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água», alerta o município.
A Câmara de Cabeceiras de Basto salienta que o impacto destes efeitos pode ser minimizado através da adoção de comportamentos adequados.
«A Proteção Civil municipal recomenda que sejam adotadas medidas preventivas, designadamente: a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; bem como estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e forças de segurança», aconselha a autarquia.
Citado pela agência Lusa, o presidente da câmara disse que os incêndios consumiram em todo o concelho «entre 4.500 e 5.000 hectares», e destruíram totalmente duas casas, uma de primeira habitação, e uma terceira, parcialmente. [REdação].