Os contestatários da pedreira de Souto Mouro, em Bucos – Cabeceiras de Basto, propõem-se voltar a trazer o assunto para a ordem do dia, tendo em conta a falta de resposta do município a compromissos neste âmbito assumidos.
Em mensagem enviada nos últimos dias ao presidente da Câmara, a que o Terras de Basto teve entretanto acesso, o grupo de contestatários liderado pelo arquiteto José Vale-Machado lembra-lhe que o último encontro entre as partes aconteceu em janeiro deste ano.
Lembram igualmente que o autarca prometeu então «solicitar um parecer jurídico externo»,de que lhes «daria conhecimento», facto que não aconteceu até agora, oito meses depois dessa audiência.
«Verificamos que, passados mais de oito meses, não recebemos nenhuma informação sobre o assunto e das consultas que temos feito ao processo nada consta relativamente a esse assunto», sublinham, na missiva a Francisco Teixeira Alves.
Os três signatários – José Vale-Machado, António Faria e Manuel Gonçalves – pedem assim ao autarca cabeceirense que os informe «sobre se o pedido, conforme prometido, foi feito».
O processo de licenciamento desta pedreira – que saiu da ordem dia há bastante tempo, como se confirma – esbarrou num pedido da empresa extratora de granitos, com origens na Galiza e representação no Alto Minho, à autarquia cabeceirense para emissão de um parecer de interesse municipal que pudesse obviar o “handicap” criado pelo registo de incêndios em 2017 no território em causa. [Redação].