Vai ser também «uma revolução urbanística» aquela que a Igreja Católica se prepara para promover «no coração da vila de Arco de Baúlhe» em consequência da compra da Quinta do Sardoal, contígua ao Santuário da Senhora dos Remédios.
O Terras de Basto apurou que o negócio acaba de se consumar, mediante a assinatura do contrato-promessa de compra e venda entre a Fábrica da Igreja Paroquial de São Martinho do Arco de Baúlhe e os titulares da Quinta do Sardoal, popularmente conhecidos por “Cunhas do Sardoal”.
A este jornal, o pároco arcuense, Rui Marques de Araújo, confirmou a consumação do entendimento entre as partes, «um namoro que durava há cerca de um ano», processo devidamente acompanhado pelo Conselho para os Assuntos Económicos da Arquidiocese de Braga.
Assim, foi possível apurar que o acordo se consumou nos «420 mil euros», devendo a escritura ocorrer em breve.
Em causa está um terreno agrícola de cerca de um hectare, imediatamente atrás do edifício do santuário, apenas separado por um muro de vários metros de altura, em granito, a que acresce algum edificado, designadamente uma habitação «em estilo abrasileirado» e a casa-da-quinta, em granito e de arquitetura tipicamente regional, em granito.
Além de dar amplitude ao espaço de culto, recentemente erigido como santuário, até agora urbanisticamente estrangulado entre a Avenida Elísio de Azevedo e a quinta em referência, o acordo vai permitir a instalação do centro pastoral e da residência paroquial, que eram os primeiros objetivos da Igreja Católica. [JPM; imagens de Google].



