O presidente da Câmara lembrou sábado (5) que o foral de Cabeceiras de Basto, concedido por D. Manuel I a 5 de outubro de 1514, e o foral de Vadym (Abadim), concedido sete dias depois, a 12 de outubro, foram um marco importante na consolidação do concelho e na afirmação da identidade cabeceirense.
Evocando o programa de há 10 anos, aquando das comemorações dos 500 anos da atribuição do foral manuelino a Cabeceiras de Basto, o autarca sublinhou – de acordo com uma nota agora tornada pública – que «ao longo destes séculos, Cabeceiras de Basto cresceu e desenvolveu-se, preservou valores, cultura e tradições, modernizando-se e adaptando-se aos desafios da atualidade».
«Hoje, é importante recordar a nossa história e valorizar as nossas raízes, olhando para o futuro e trabalhando na construção de um concelho melhor para todos», disse, citado na nota oficial.
Sublinhando que a atribuição dos forais manuelinos «instituíram uma nova ordem administrativa no território», Francisco Teixeira Alves defendeu então – afirma-se ainda na nota municipal – a importância de realizar um novo trabalho sobre o foral, estando programado para «curto prazo a publicação de uma nova edição» do documento.
A intervenção do edil aconteceu no âmbito da tertúlia “510 anos da atribuição do foral manuelino a Cabeceiras de Basto”, que decorreu na Casa do Tempo e juntou os especialistas José Viriato Capela, catedrático da Universidade do Minho, e Porfírio Correia, diretor do Departamento de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Braga.